sexta-feira, 12 de março de 2010

Dom Fillipo Santoro se manifesta contra PNDH do Brasil

Brasil: programa de direitos humanos é “cartilha de estilo radical-socialista”

Pessoa é “engrenagem do estado e totalmente dependente de sua ideologia”, diz bispo

PETRÓPOLIS, quinta-feira, 11 de março de 2010 (ZENIT.org).- O bispo de Petrópolis (sudeste do Brasil), Dom Filippo Santoro, considera que o PNDH-3 (Programa Nacional de Direitos Humanos) do governo brasileiro traz “uma visão reduzida da pessoa humana”.

O programa, recentemente lançado pelo governo, “suscita graves preocupações não apenas pela questão do aborto, do casamento de homossexuais, das adoções de crianças por casais do mesmo sexo, pela proibição de símbolos religiosos nos lugares públicos, pela transformação do ensino religioso a história das religiões, pelo controle da imprensa, a lei da anistia, etc, mas, sobretudo por uma visão reduzida da pessoa humana”.

A questão em jogo – afirma o bispo em artigo divulgado nessa terça-feira –, “é sobretudo antropológica: que tipo de pessoa e de sociedade são propostos para o nosso País”.

“No programa se apresenta uma antropologia reduzida que sufoca o horizonte da vida humana limitando-o ao puro campo social”, afirma.

Segundo Dom Filippo Santoro, dimensões “essenciais são negadas ou ignoradas: como a dignidade transcendente da pessoa humana e a sua liberdade; o valor da vida, da família e o significado pleno da educação e da convivência”.

“A pessoa e os grupos sociais são vistos como uma engrenagem do estado e totalmente dependentes de sua ideologia”, sublinha.

Dom Filippo considera que os aspectos positivos, “que também existem, e que constituíram as grandes batalhas da CNBB ao longo destes anos, são englobados dentro de um sistema ideológico habilmente plantado por uma minoria que não respeita a visão da vida da grande maioria do povo brasileiro”.

Na 3º edição do PNDH, “estamos diante de uma cartilha de estilo radical-socialista, que está sendo implantada na Venezuela, Equador e Bolívia e que tem em Cuba o seu ponto de referência. Trata-se de um projeto reduzido de humanidade destinado a mudar profundamente a nossa sociedade”.

“Vida, família, educação, liberdade de consciência, de religião e de culto não podem ser definidos pelo poder do Estado ou de uma minoria. O Estado reconhece e estrutura estes valores que dizem respeito à dignidade última da pessoa humana que é relação com o infinito e que nunca pode ser usada como meio, mas é um fim em si mesma. A fonte dos direitos humanos é a pessoa e não o Estado e os poderes públicos”, explica o bispo.

O programa do Governo “é um claro ato de autoritarismo que enquadra os direitos humanos num projeto ideológico, intolerante, que fez retroceder o País aos tempos de ditadura”, considera.

Segundo o bispo de Petrópolis, “somos todos interpelados diante deste projeto que tenta desmontar a estrutura da sociedade destruindo o valor da pessoa, da vida, da família e das livres agregações sociais”.

Fonte: http://www.zenit.org/article-24323?l=portuguese - ZP10031108 - 11-03-2010

domingo, 7 de março de 2010

Como encontrar a pessoa certa?



[Por Adriano Goncalves-CN]

Temer o amor é temer a vida e os que temem a vida já estão meio mortos.Bertrand Russell
Se você entrou neste post e pensou que encontraria os “10 passos para encontrar o amor da sua vida”, ou “que em 3 dias este amor apareceria”, ou tipo uma fórmula do amor (A+B= amor).

Peço:
Pare por aqui, o amor não improvisa e nem é macarrão instantâneo que em 3 minutos está pronto para ser devorado.
Amor é aventura, amor é desafio, amor é para corajosos!


Pense comigo:
No mundo existem aproximadamente 7 bilhões de pessoas uma delas é a pessoa que Deus pensou pra você, esta pessoa está dentro de uma área de 510,3 milhões de Km² em algum dos 5 continentes, trabalhando ou estudando ou até dormindo em algum dos 195 países. E você tem a simples tarefa de: “Encontrá-la”.
Parece até algum daqueles filmes tipo: Indiana Jones e os caçadores da Arca Perdida ou Indiana Jones e a Última Cruzada, não é?
Sim, estamos sempre à procura, porém o que quero deixar para você é algo: “Não se perca na busca”.
Acredito que antes de encontrar a pessoa certa é preciso se tornar a pessoa certa. Torne-se o homem (mulher) que Deus lhe chama a ser. Se descubra como alguém que sabe que preenchimento e plenitude só se encontram em Deus. Não espere que outra pessoa lhe complete. Deixe que Deus faça isso.
Tem muita gente mais ou menos por ai. Não que elas sejam mais ou menos, mas se comportam como tal. Tem gente que pensa assim: “Já que a mulher de minha vida é minha cara-metade, serei metade até que a encontre e quando a encontrar, todos os meus problemas estarão resolvidos”. Gente “mais ou menos”. Te falo, quanto este cara encontrar a garota, não será o começo de um relacionamento, mas sim um início de uma dependência e prisão de carências. Ninguém merece ter nas costas o peso de ser “a solução de problemas” não é?
O que é ser a “pessoa certa”?
“Certa” não é perfeita. “Certa” no sentido de ser gente, ser pessoa humana. Se ama, se acredita e melhor ainda se percebe amada pelo Amor - com letra maiúscula mesmo.
Se você começou a ler este post e queria saber se a pessoa que hoje você namora é a “certa” para você, a primeira pergunta precisa ser respondida:

Sou a pessoa certa?

Uma vez respondida esta pergunta podemos ir para a segunda?
Esta pessoa é a certa para mim?
Agora pedirei ajuda aos evangelhos, bom na verdade às cartas de Paulo.
“(O amor) Tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta”. (I Cor 13,7)

Sabe aquelas experiências de Química que você precisa submeter determinado experimento a algumas condições, como temperatura, pressão e tal… Faça isso agora com o “amor” que você tem ao seu lado. As condições foram dadas por Paulo:
Se é amor tudo des – culpar. Reconhecer a culpa quanto ela é real, mas tirá-la, pois se ama, e quem ama perdoa.
Se é amor tudo “crê”. Tipo não dá para levar um namoro quando se há desconfiança. É só desgaste.
Se é amor tudo “espera”. Nem preciso falar que o verdadeiro amor espera. Então castidade é o parâmetro para um namoro bacana.
Se é amor tudo “suporta”. Namorar é fazer bem. Lugar de viver e também de morrer. Nunca de matar!
Se ao submeter seu “amor” à prova destas condições e ele “agüentar”, posso te garantir você tem ao seu lado um grande amor.
Não tenha medo de fazer isso, porque somente quando o amor é colocado à prova é que se pode ver seu verdadeiro valor. (João Paulo II)
E se a dúvida ainda bate à porta, e você ainda duvida se está com a pessoa certa, o Papa João Paulo II responde a esta dúvida assim “quanto maior o sentimento de responsabilidade pela pessoa amada, mais verdadeiro é o amor”.
Como eu disse no começo do texto, para amar não existe receita pronta e sim indícios de um bom caminho a trilhar, tá a fim?
Espero seu comentário e em que ponto está do caminho…

terça-feira, 2 de março de 2010

Essência de Deus é o amor misericordioso, aponta teólogo italiano



[Leonardo Meira Da Redação]

L'Osservatore Romano

"A revelação da essência de Deus é o amor misericordioso", defende o teólogo italiano Inos Biffi em um artigo publicado nesta terça-feira, 2, na edição em italiano do Jornal L'Osservatore Romano, periódico oficial do Vaticano..:
Leia o artigo completo: "O homem é moldado pelo perdão"

Biffi lembra que a Quaresma é tempo de austeridade, arrependimento e perdão, mas destaca que é preciso ter um entendimento correto do que significa cada uma dessas posturas: "Austero rigor, porém, não significa dizer contínua aflição interior, nem arrependimento sincero significa uma perseverança incessante no remorso implacável, na desconfiança e no tormento da alma", ensina.Segundo o teólogo, uma outra atitude é mais importante; "sobretudo experimentar o milagre da reconciliação e o gosto e a alegria da graça, que nos trouxe de volta para a amizade do Pai celeste", ressalta.Ao reconhecer a gravidade da culpa cometida e ao invocar a misericórdia de Deus, o cristão deve estar atento para o fato de que "não são um implorar estéril ou lágrimas vãs: ao contrário, tocam o coração de Deus, que, não ignorando a fragilidade da argila a partir da qual moldou o homem, está disposto a conceder à contrição e ao arrependimento a graça do perdão".