segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Mensagem aos comunicadores da América Latina


Da Redação, com Rádio Vaticano


Agência Ecclesia
Autêntica comunicação eficaz não depende tanto da abundância dos recursos ou da tecnologia, mas sim da verdade com que se vive aquilo que é proclamado
O Presidente do Pontifício Conselho para as Comunicações Sociais, Dom Claudio Maria Celli, enviou uma mensagem aos comunicadores da América Latina e Caribe por ocasião da celebração de Nossa Senhora de Guadalupe, nesta segunda-feira, 12.

Na mensagem o arcebispo destacou que "a autêntica comunicação eficaz não depende tanto da abundância dos recursos ou da tecnologia, mas sim da verdade com que se vive aquilo que se é proclamado". Além disso, Dom Celli enfatizou que é preciso também estreitar os vínculos com a Igreja Católica, "convocada a levar o bem e a justiça ao mundo de hoje".

Ao recordar os dois importantes eventos que serão celebrados em 2012 - o Sínodo sobre a "Nova Evangelização para a transmissão da Fé cristã" e o início do "Ano da Fé", Dom Celli ressaltou que os meios de comuncação podem fazer um grande bem ao informar devidamente à nossa sociedade e "preparar o povo de Deus" para tais eventos. 


Leia a mensagem na íntegra

Estimados amigos e amigas comunicadores:
Com a alegria de celebrar Nossa Senhora a Virgem de Guadalupe, patrona dos povos latino-americanos e Caribe, dirijo-me novamente a todos vocês a minha fraterna saudação que leva junto a alegria e o júbilo do trabalho e serviço à comunicaçao realizado durante este ano que logo se concluirá.

Durante 2011 tive a oportunidade de visitar vários países da América Latina e encontrei muitos de vocês nos Congressos sobre a Igreja e a Cultura Digital que celebramos em Santiago, Chile. Foi uma grande alegria constatar o entusiasmo e a entrega daqueles que realizam este serviço à Igreja na área da comunicação, sendo agentes de comunhão entre si e de diálogo fecundo com a sociedade onde estão inseridos.

Tenho presente que em muitos contextos os recursos humanos e materias não são suficientes. Contudo precisamos aprender a manter firmes as nossas iniciativas. Temos verificado mais uma vez que a autêntica comunicação eficaz não depende tanto da abundância dos recursos ou da tecnologia, mas sim da verdade com que se vive aquilo que se é proclamado, da qualidade profissional e da vontade de estreitar vínculos fraternos com esta grande família, chamada Igreja Católica, convocada a levar o bem e a justiça ao mundo de hoje.

Assim nos ensinou a Virgem de Guadalupe, que com sua presença foi mensageira e portante da Palavra feita carne, entregando-se a humanidade para redimí-la, dando um novo sentido a nossa existência. Ela mesma é mestra e referência no serviço de comunicar o mistério do amor de Deus. Por isso o beato Joao Paulo II a proclamou “Estrela da Nova Evangelização”.

Em meios as grande mudanças culturais, o Papa Bento XVI nos convida a um renovado anúncio do Evangelho através dos eventos importantes.

De 7 a 28 de Outubro de 2012 se celebrará no Vaticano o Sínodo sobre a “Nova Evangelização para a transmissão da Fé cristã”. Sem dúvida este sínodo será um impulso ao testemunho de tantas comunidades espalhadas pelo mundo.

E para celebrar os 50 anos do Concílio Vaticano II, o Santo Padre anunciou que a partir do dia 12 de outubro do mesmo ano, a Igreja irá celebrar o “Ano da Fé” para recordar a beleza e centralidade deste dom de Deus, reforçando-o e aprofundando-o em nível pessoal e comunitário. O Santo Padre disse que temos de “fazer em uma perspectiva não somente celebrativa, mas também missionária, esse é o foco, justamente, a missão adgentes e a nova evangelização”. Esta convocação está em sintonia com as palavras ditas pelos bispos em América Latina quando estavam reunidos em Aparecida.

E quanto bem se pode e se deve fazer os nossos meios de comunicaçao para informar a nossa sociedade devidamente e também para preparar o Povo de Deus à estes eventos eclesiais! Desejo convidá-los a serem colaboradores, diante da sociedade e da Igreja, de uma informação completa, adequada a cada setor social, que haja lugar a mensagem e a torne compreensível a todos os públicos, àqueles que estão pertos e para aqueles mais longes. Esta é a tarefa dos bons comunicadores, no lugar onde se encontram.

Hoje 12 de dezembro o Santo Padre celebrará uma Eucaristia em honra a nossa Mãe, a Virgem Maria de Guadalupe. Nos unamos a ele e a toda a Igreja pedindo a intercessão materna e amorosa da “Morenita del Tepeyac”, para que sustente o nosso compromisso cristão de sermos sinais vivos e luminosos de Cristo Jesus em meio ao mundo em contínua transformação.

domingo, 18 de setembro de 2011

I Encontro de Blogueiros católicos do RJ





O I Encontro de Blogueiros Católicos da Arquidiocese do Rio aconteceu neste sábado (17), no Rio de Janeiro – RJ, e teve seu início com a apresentação de Marcus Cazumba, organizador do E+blogRio, e Padre Marcio Queiroz, coordenador da pastoral da comunicacao da Arquidiocese do Rio de Janeiro.
Sílvia Helena, assistente social e jornalista, fez a primeira palestra, falando sobre a importância de viver os valores cristãos nos meios em que atuamos. Em seu colóquio procurou resgatar a consciência cristã de cada blogueiro, mostrando que “antes de qualquer título, somos pessoas que precisamos ter um encontro pessoal com Jesus e buscarmos uma experiência diária”.
A jornalista ainda destacou a importância do leigo na Igreja, e informou que o Rio tem pouco mais que 49% de católicos, sendo o segundo menor índice de católicos no BRASIL, só perdendo para São Paulo. Segundo Sílvia, o Rio tem o cenário ideal para evangelização nos dia de hoje.  “Somos da geração de João Paulo II” afirmou.
Na segunda palestra, Nice Afonso, editora responsável pelo portal da arquidiocese, com o tema “Liberdade, responsabilidade e clareza na comunicação católica”, falou sobre a importância de ser um pessoa decidida de seus valores, nunca ceder as questões que vão contra os nossos princípios. “o blog tem o poder de alcançar pessoas que talvez a Igreja não alcançaria”, declarou Nice. “Você pode e deve sempre ter uma atitude cristã”, conclui a editora.
Dom Orani João Tempesta, arcebispo da Arquidiocese do Rio de Janeiro, também marcou presença no evento, dizendo que “muito mais do que aprender as técnicas e as formas para um bom trabalho como blogueiro, o mais importante deste evento é reunir as pessoas para aprofundar os valores da nossa fé”, disse o Arcebispo. Padre Marcos Wiliam participou deste momento falando da importância de querermos evangelizar por estes meios.
A equipe de comunicação do portal da arquidiocese falou de sua experiência de trabalhar no segmento religioso e a necessidade de ter uma linguagem específica para este segmento, e encorajou a todos presentes a se dedicarem neste trabalho de evangelização. Ao final, um momento de oração entre os blogueiros.
Na parte da tarde, houve uma mesa redonda com debates sobre a evangelização através dos blogs, em seguida os participantes foram divididos em quatro grupos, onde trocaram experiências vividas sobre a forma como trabalham com seus blogs. No final um representante de cada grupo apresentou as conclusões dos grupos, finalizando assim o encontro.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

"A fé da Igreja", o livro



Fonte: 

Leonardo Meira
Da Redação, com informações de dbk.de (tradução de CN Notícias)

Em preparação à visita do Papa Bento XVI à Alemanha, programada para acontecer entre os dias 22 e 25 deste mês, a Conferência Episcopal Alemã publicou um livro compilando diversos textos com reflexões teológicas de Joseph Ratzinger, nome de batismo do Pontífice alemão.
"Com suas obras e textos, Joseph Ratzinger serviu à verdade e sempre a levou para o mundo", escreve o presidente da Conferência, Dom Robert Zollitsch, no prefácio da obra. O objetivo do livro "A fé da Igreja" é o de disponibilizar o tesouro impressionante e rico do trabalho de Ratzinger, entendendo-o de modo atual. Ao mesmo tempo, a obra busca preparar e refletir sobre a viagem do Papa. 

sábado, 27 de agosto de 2011

O amor pode terminar?

Quando tempo pode durar o casamento? Ou ainda, quando é que ele começa a desmoronar? Até há pouco, pensava-se que as primeiras crises chegassem depois de sete anos de “feliz” convivência. Em seguida, o tempo se abreviou, e o prazo de sua validade foi reduzido para cinco anos. Ultimamente, um levantamento feito pela Universidade de Wisconsin, nos Estados Unidos, com aproximadamente 10 mil casais, descobriu que o amor não sobrevive mais de três anos – dado que coincide com outro estudo feito no Reino Unido, entre 2 mil casais.

«Paixão eterna só existe na ficção», afirma o psicólogo Bernardo Jablonksi, autor do livro: "Até que a vida nos separe: a crise do casamento contemporâneo”. Contudo, as diversas separações pelas quais ele atravessou podem provir do fato de ter identificado o amor com a emoção: «Na paixão, você sofre, deixa de se alimentar, não consegue dormir. Não poder durar!».

Dessa confusão não escapa outro psicólogo de renome, Aílton Amélio. Fundamentado no princípio de que tudo na vida precisa ser alimentado para não morrer, ele conclui: «O amor pode terminar, porque precisa ser nutrido por fatos. É como andar de motocicleta: se parar, cai».

Apesar da dificuldade de distinguir as coisas, o cineasta Roberto Moreira consegue descortinar uma luz no fundo do túnel: «O amor pode ser eterno, mas a probabilidade é pequena. Relacionamento que dure mais de dez anos é um sucesso». Referindo-se ao seu filme “Quanto dura o amor?”, lançado em 2009, Moreira apresenta a solução do enigma: «Talvez o melhor título fosse “Quanto dura a paixão?”, porque o amor só existe quando o parceiro deixa de ser uma projeção nossa».

Como já se tornou lugar-comum afirmar, amor é a palavra mais inflacionada do planeta. Diz tudo e não diz nada! Pode ocultar um egoísmo tão atroz que seu fruto é o desespero e a morte.

Contudo, para os cristãos, sua realidade resplandece como o sol. Quem encontrou seu pleno significado foi o evangelista São João. Por que ele é o único dos apóstolos que, por mais vezes, se declara o “discípulo amado” por Jesus? A resposta é simples e... deslumbrante: porque foi ele quem escreveu a página mais comovedora da Bíblia e fez a descoberta mais revolucionária da história: «Deus é amor. Quem permanece no amor permanece em Deus, e Deus permanece nele» (1Jo 4,16).

Mas, o que é o amor? Eis a resposta de São João: «Nisto se manifestou o amor de Deus para conosco: em nos ter enviado ao mundo o seu Filho único, para que vivamos por Ele. O amor consiste no seguinte: não fomos nós que amamos a Deus, mas foi Ele que nos amou e nos enviou o seu Filho para nos libertar de nossos pecados» (1Jo 4,9-10).

Para São João, amar é dar o que de melhor existe no coração humano – sem dúvida, fruto do sacrifício – para que a pessoa que está ao lado tenha uma vida digna e plena. Assim como faz Deus, que oferece o que de mais precioso tem: Seu Filho Jesus. Amar é sair de si mesmo, é esvaziar-se de seus interesses para que o outro se liberte e se promova, em seu sentido mais verdadeiro e profundo. Por isso, o amor exige autodomínio e heroísmo ao pedir que nos coloquemos diante de cada pessoa sem levar em conta as emoções, as mágoas, os apegos e os preconceitos que se aninham em nosso coração. Amar é tomar sempre a iniciativa: «Não fomos nós que amamos a Deus, mas foi Ele que nos amou e enviou o seu Filho».

O amor humano, embora bonito, misterioso e arrebatador, não é suficiente para preencher o espírito humano. Se é indispensável para iniciar um casamento, é insuficiente para mantê-lo de pé a vida inteira: «O fato de sermos amados por Deus enche-nos de alegria. O amor humano encontra sua plenitude quando participa do amor divino, do amor de Jesus que se entrega solidariamente por nós em seu amor pleno até o fim» (Documento de Aparecida, 117).

O que pode acabar – às vezes, com uma rapidez tão espantosa que se transforma em seu contrário – é a emoção, o sentimento, a emotividade. Mas o amor verdadeiro nunca termina, simplesmente porque se identifica com Deus. Nessa simbiose divina, ele passa a ter a fisionomia de Deus: paciente e prestativo, humilde e perseverante, misericordioso e gratuito: «Tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta» (Cf. I Cor 13,4-7).

Dom Redovino Rizzardo, cs

Bispo de Dourados - MS

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Papa comemora 60 anos de padre: dia mais importante da minha vida

Leonardo Meira

Da Redação, com informações do Boletim da Sala de Imprensa da Santa Sé, L'Osservatore Romano e Rádio Vaticano


O Papa Bento XVI comemora 60 anos de sua Ordenação Sacerdotal nesta quarta-feira, 29 de junho, Solenidade dos Apóstolos Pedro e Paulo.

Em 1951, na Catedral de Freising, na Alemanha, ele, seu irmão Georg e outros 42 candidatos receberam a Ordenação das mãos do Arcebispo de Munique e Freising, Cardeal Michael von Faulhaber (1869-1952), biblista, patrólogo e um dos mais corajosos críticos do regime hitleriano.

"Era um esplêndido dia de verão, que permanece inesquecível como o momento mais importante da minha vida", define o Papa em sua autobiografia A Minha Vida (1997), escrita quando ele ainda era o Cardeal Joseph Ratzinger.

Exemplo

Mesmo após eleito Papa, Ratzinger continua sacerdote. Com esses, partilha a missão de tornar presente no mundo e na história dos homens deste tempo o único Senhor.

"A sua história sacerdotal torna-se rica de mensagem e de significado para todos. Joseph Ratzinger dedicou a sua vida – para usar as suas próprias palavras de um texto de alguns anos atrás – ao serviço da Palavra de Deus que busca e procurar ouvintes entre as milhares de palavras dos homens. Nessa frase, parece-me que esteja todo o sentido da vocação, da missão sacerdotal de Joseph Ratzinger, hoje Bento XVI. Ele quis colocar a sua inteligência, o seu coração, todas as suas energias a serviço da Palavra de Deus. Frente a um mundo como aquele de sua juventude, perturbado pelos totalitarismos, pela violência da guerra, frente a uma Europa que buscava razões para viver, para ter esperanças após a destruição daqueles anos... ele sentiu mais do que nunca a urgência de dar aos homens a única mensagem capaz de preencher os seus corações de confiança e esperança: a Palavra da revelação do Deus vivo! Essa é também uma missão que caracteriza o seu Pontificado", indica o Arcebispo de Chieti-Vasto e um dos mais renomados teólogos italianos da atualidade, Dom Bruno Forte.

Um ministério também caracterizado pela profunda pesquisa teológica e zelo apostólico.

"O Papa é absolutamente natural. Ele é aquilo que é e basta: nada nele é estudado, não há 'atitudes'. E também é formidável o seu Magistério, capaz de se centrar no âmago das questões culturais do nosso tempo e ajudar a Igreja a dar as respostas, a guiar com naturalidade e grande simplicidade também às verdades mais altas. Emana, diria, um sentimento de paz da sua pessoa: aquela paz que somente Cristo sabe dar e que é própria dos homens livres, livres porque enraizados na verdade e na humildade", assinala o prefeito da Congregação para o Clero, Cardeal Mauro Piacenza.

O purpurado aponta a alegria e simplicidade como características de Bento XVI. Nessa perspectiva, comemorar o aniversário de sacerdócio do Papa torna-se também ocasião para todos os sacerdotes refletirem sobre sua participação na missão pastoral, bem como para todos os fiéis e homens de boa vontade observarem e melhor compreenderem o que representa para ele a figura sacerdotal.

Cardeal Piacenza também crê que a celebração deste aniversário pode estimular o nascimento de novas vocações. "Porque o verdadeiro protagonista de aniversário deste tipo é Jesus, Jesus sacerdote. A figura humana do sacerdote que é festejado torna-se importante porque se percebe assim como aquele eterno sacerdócio de Cristo é transmitido, encarnado para acompanhar as várias gerações. E quando a pessoa é como o nosso amado Papa, somos auxiliados a compreender melhor o sacerdócio".

Dessa forma, os jovens são favorecidos a dar o seu sim ao chamado de Deus.
E eis que aí surge um Papa que, após 60 anos de sacerdócio, é sempre mais jovem e ensina como se vive o sacerdócio. E isso é muito estimulante para as vocações.

"O aniversário deste 60º pode fazer compreender também a todos os chamados ao sacerdócio que não se trata de serem bons sacerdotes, como horizonte. Trata-se de serem simplesmente sacerdotes. E isso é muito mais que dizer 'santos' sacerdotes, 'bons' sacerdotes, porque dizendo 'sacerdotes', se é sacerdote de verdade, se é um outro Cristo, então. O papa recorda isso com a sua presença. 'Bons' significa dar um caráter de moralidade à nossa vida; trata-se, mais do que tudo, ao contrário, de nos tornarmos conscientes de estarmos inseridos no mistério de Cristo para torná-lo verdadeiramente presente no mundo de hoje. Os olhos de Deus repousam sobre os sacerdotes para torná-los seus amigos de um modo todo particular. Mas isso também é útil para os homens de boa vontade, para que compreendam o que o sacerdote faz é um enriquecimento para todos".

terça-feira, 14 de junho de 2011

O NOVO

Acordei com uma enorme vontade de sorrir. Deus me deu mais uma vez a oportunidade de lutar pela felicidade. Sabe quando a gente se dá conta que mesmo com muita luta somos felizes? Foi bem isso que aconteceu. Me dei conta das grandes coisas que já vivi em Deus. Olhei para as situações da minha vida e percebi que, mesmo com as passadas erradas que andei dando, existe jeito para transformar tudo.

Deus soprou novos ventos... Novos mesmo. O vento do Espírito Santo. Eita, vento bom! Arrumou tudo. Tirou o que não cabia mais. Deu lugar para o novo que virá. Levou a sujeira. Limpou. E o coração ficou tão leve, mas tão leve que resolveu explodir de alegria. Acho que agora sei como os balões de gás se sentem... Foi bem isso que senti: leve e bem cheia. O Espírito Santo faz isso mesmo. A leveza de experimentar a liberdade de uma ação transformadora é muito boa.

Novos ares, novos rumos, nova vivência, novo olhar, novo coração é o que Deus me pede. E como é bom experimentar esse novo! Amo novidades, mas esse “novo” que Deus tem me permitido é totalmente diferente. Ele produz uma felicidade incomparável. Nunca vive isso antes. Nem sei dar nome ao que sinto. Mas sei que estou muito feliz. E o mais engraçado é que todos percebem. Hoje encontrei um amigo e ele perguntou como de costume: Tudo bem? Eu logo respondi que estava muito bem. Ele sorriu e disse: Estou vendo, dá para perceber. Não dá mesmo para esconder quando algo é maior que nós. Tá na cara. Tá no rosto, no agir, no falar, no sorrir.

Só quero viver mais e mais essa felicidade do “novo” em Deus que me encanta e alegra. Sentir que cada dia é bem diferente não por acontecimentos marcantes, mas por estar na companhia do Espírito Santo. O Espírito é quem dá esse novo olhar, essa nova expectativa para meus dias. Viva a vida nova!

Milene Guimarães

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Tempo de Viver

Missionário Shalom

Composição : Leonardo Biondo, Cristiano Pinheiro

Teu sorriso tem algo a me dizer
Só o amor me dirá porquê
Teu olhar tem algo a revelar
Teu coração é um tesouro
Que eu preciso encontrar
Tudo o que temos agora
É o agora pra se viver
Viver de dentro pra fora
E não perder a hora de dar-se
Pra não perder o tempo de viver

(refrão)

Viver é dar-se pra não perder
A graça de hoje poder de ter
Viver é dar-se pra não perder
Viver é dar sem esperar receber
É tempo de viver

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Dia Mundial de oração pelas vocações

Igreja que se põe a serviço cultiva vocações, afirma Dom Pedro

Gracielle Reis
Da redação


Clarissa Oliveira/CN
Dom Pedro será o responsável pelas Vocações do país

Neste domingo, 15, a Igreja celebra o 48º Dia Mundial de Oração pelas Vocações.

O tema deste ano é "Propor as vocações na Igreja local". E para refletir sobre a temática, o Papa Bento XVI divulgou, no dia 10 de fevereiro deste ano, uma mensagem em que convida as igrejas particulares a se empenharem na “arte de promover e cuidar das vocações”.

Acesse
.: NA ÍNTEGRA: Mensagem do Papa para o 48º Dia Mundial de Oração pelas Vocações

.: PODCAST: Ouça entrevista com Dom Pedro

O Arcebispo de Palmas (TO), Dom Pedro Brito Guimarães,eleito presidente da Comissão Episcopal da CNBB para os Ministérios Ordenados e Vida Consagrada durante a 49ª Assembleia Geral dos Bispos, afirmou que é preciso apresentar uma Igreja a serviço do povo, o que contribui para o trabalho de cultivar as vocações.

"Não deixe de rezar, na sua comunidade, pelas vocações sacerdotais e religiosas. Leia a mensagem do Papa, para sabermos o que ele está pedindo a nós e para as vocações", convidou Dom Pedro, ao explicar os passos seguidos por aquele que sente o chamado à vida religiosa.

Em primeiro lugar, explica o Arcebispo de Palmas, a Igreja estabelece um itinerário vocacional, no qual o primeiro estágio é a convocação, como forma do jovem dar início aos primeiros discernimentos, como um "tipo de aquecimento de coração".

Em seguida, o candidato pode receber um acompanhamento mais especializado a fim de verificar se o seu chamado está numa congregação religiosa ou seminário.

"O passo seguinte é o discernimento. Se a pessoa tem carisma, tem intenção, tem vontade, no final, se faz a eleição à vida religiosa ou ao sacerdócio", explica o novo presidente da Comissão para os Ministérios Ordenados.

Em seu texto, o Pontífice também ressalta este cuidado pastoral ao destacar que este é favorecido quando se busca a unidade e comunhão com a Igreja. Além disso, o Santo Padre destaca que os momentos de vivência comunitária são o ambiente propício para que os jovens despertem "o sentido de pertença à Igreja e a responsabilidade em responder, com uma opção livre e consciente, ao chamamento para o sacerdócio e a vida consagrada".

quarta-feira, 4 de maio de 2011


Imagem de Destaque

Somos a geração João Paulo II

O Papa polonês foi capaz de reunir amigos, inimigos, credos, nações...

Nos últimos tempos, muito se fala sobre conflitos de gerações e de como nascer em um período histórico específico influencia a vida de qualquer pessoa. Uma geração é influenciada por fatos e acontecimentos, mas, principalmente, por pessoas. Uma grande figura, cheia de carisma e popularidade, pode levar uma multidão de pessoas a uma nova forma de pensar, de agir, de ver o mundo. Nós que nascemos após os anos 70 somos exemplo disso, pois fomos marcados pela vida de um grande homem, por isso, nossa geração tem um nome: "geração João Paulo II". E ele, o Papa que conquistou o coração de católicos e não católicos em todo o mundo, será beatificado no próximo dia 1º de maio.

Diante dessa afirmação, poderíamos nos questionar o que o Papa João Paulo II fez para marcar uma geração. Como um homem idoso e com uma saúde tão debilitada influenciou uma geração inteira de homens e mulheres? Talvez as nossas perguntas estejam mal formuladas. Não adianta pensar no que ele fez ou como ele fez, mas é preciso observar o que ele foi.

João Paulo II foi um defensor incansável da Verdade. Não de uma verdade para um grupo religioso, mas da grande Verdade, buscada por toda a humanidade, mesmo que de formas diferentes e até mesmo preocupantes. Foi firme, defendendo a Verdade com a vida, para assim defender o homem dele mesmo. Por isso foi acusado e tachado de tantos rótulos, mas, ao mesmo tempo, suas palavras eram aguardadas e ouvidas atentamente por todo o mundo, como que expressando o desejo oculto e presente em todos da Verdade.

Da mesma forma foi um homem de unidade. Karol Wojtyla foi capaz de reunir amigos, inimigos, credos, raças, nações. Ele era uma “ponte viva”, incansável em ligar distâncias humanas, mas, acima de tudo, em ligar corações. Para isso não teve medo de reconhecer os erros dos filhos da Igreja e de pedir perdão publicamente. Uniu cristãos e não cristãos em torno dos mesmos ideais, para demonstrar em fatos que os laços que nos unem são muito maiores que os que nos separam.

Foi um homem jovem, cheio de alegria, motivado pela certeza de que um mundo melhor é possível, mas antes de tudo pela esperança de um mundo novo que virá. Por esse motivo atraiu uma multidão de jovens em todos os lugares por que passou, dando a eles a certeza de que há uma Verdade para ser vivida e seguida. João Paulo II, mesmo com o corpo curvado e os cabelos brancos, devolveu a esperança a tantos jovens de que vale a pena viver se essa vida for vivida em vista do que virá.

Mas João Paulo II foi antes de qualquer coisa um homem de verdade. Não teve medo de demonstrar sua fragilidade, sua dor, seu sofrimento ao mundo inteiro. Tampouco teve medo de se alegrar, de chorar, de demonstrar que o papado não tirou a sua humanidade; pelo contrário, o tornou ainda mais homem. Mostrou ao mundo seu amor pelas artes, pelos esportes, pelas nações, pelos povos, pela humanidade. Por isso lutou pela paz, pela liberdade, pela dignidade do homem; lutou para que a humanidade conhecesse a Verdade, para que conhecesse a Jesus Cristo, porque sabia que só dessa forma o homem poderia encontrar a verdadeira felicidade.

Por fim, por ser um homem de verdade, João Paulo II foi um grande santo do nosso tempo. A santidade que ele pregou como vocação de toda a humanidade não parou nas suas palavras aos outros, mas foi se traduzindo em sua vida, contagiando multidões, levando muitos de volta a uma vida nova, cheia da presença de Deus. Seu testemunho de santidade rompeu os “muros” da Igreja Católica e atingiu o mundo, que representado na Praça de São Pedro, nos dias de seu funeral, gritava: “Santo já!”. Nele a santidade se mostrou acessível a todos os que se abrissem à graça de Deus e por ela lutassem.

Poderíamos escrever muito mais sobre o Papa mais popular da história, mas o que está aqui já é o suficiente para entendermos por que ele marcou uma geração inteira. Foi por esse motivo que o fundador da Canção Nova, monsenhor Jonan Abib, deu o nome de "Fundação João Paulo II" à mantenedora do Sistema Canção Nova de Comunicação. O exemplo foi deixado por ele para nós como uma herança sem tamanho. Sua vida encarnou não somente o que ele acreditava, mas Quem ele seguia. A Verdade pela qual ele tanto lutou tinha um Nome, um Rosto, era uma Pessoa: Jesus Cristo. Por isso, não nos basta ter o nome de "geração João Paulo II", mas precisamos seguir o seu exemplo e também testemunhar com a vida, com santidade, que seguimos Aquele que é a Verdade.


Renan Félix

renan@geracaophn.com

domingo, 24 de abril de 2011

Canção Nova lança página para cobertura da beatificação de JPII

Kelen Galvan

Da Redação


noticias.cancaonova.com/joaopauloii
Página especial trará cobertura completa da beatificação de João Paulo II
Falta apenas uma semana para a beatificação de João Paulo II, marcada para o próximo domingo, 1º. Unido à Igreja do mundo inteiro, que aguarda esse momento com muita expectativa, o portal Canção Nova lança neste domingo, 24, uma página especial para a cobertura deste grande evento.

noticias.cancaonova.com/joaopauloii é o endereço da página onde você poderá encontrar todas as informações sobre a beatificação, com matérias e vídeos especiais, produzidos por uma grande equipe, além da presença de um correspondente em Roma - Daniel Machado, que trará todos os detalhes para levarmos até você uma cobertura completa da vigília, Missas e bastidores do evento.

A grande novidade da página é que você poderá deixar sua mensagem registrada. Basta usar a tag #JPII no twitter e seu recado entrará automaticamente na página especial da cobertura.









sexta-feira, 1 de abril de 2011

HEREGES, o livro


O lançamento de “Hereges” de G.K. Chesterton vem preencher uma lacuna de mais de 100 anos
no mercado editorial brasileiro. Esta obra prima que é um dos clássicos da apologética Cristã
ganha a sua primeira tradução no Brasil pela Editora Ecclesiae. Chesterton já é bem conhecido
por estas bandas mas ainda não o suficiente. O seu estilo de argumentação é atual e os
problemas que aborda são os nossos. Vivemos em um mundo onde a fé em Jesus Cristo é atacada
por inúmeras correntes que vão desde do misticismo revolucionário até o ateísmo cientificista.
Pois é Chesterton, com seu estilo mordaz, inteligência inegável e coragem ímpar que vem
novamente nos ensinar o que já foi dito. Se suas posições são ortodoxas, chega
a ser surpreendente o caminho para se chegar a elas. Se temos dúvidas de como responder ao
mundo moderno, Chesterton é um dos melhores professores.

No dia 5 de Abril (terça-feira) às 20 horas, teremos a oportunidade de acompanhar ao vivo o lançamento
do livro em uma palestra virtual pela Internet. Para assistir, basta entrar no site www.ecclesiae.com.br
no dia e hora marcados. O palestrante é o tradutor da obra, Prof. Antônio Emílio Angueth Araújo, que junto com Márcia Xavier de Brito realizaram talvez a melhor tradução deste autor já feita no Brasil. Outro destaque é para o projeto gráfico. A capa de José Bomfim foi feita sob medida para a obra, cheia de simbolismos que poderão um dia render um belo artigo. A diagramação de João Toniolo ficou impecável, valorizando a obra, colocando-a certamente como o melhor trabalho gráfico feito até agora pela editora.

Fica o convite para ler o livro e assistir a palestra. Certamente serão apreciados pelo leitor que
quer algo diferente para despertar ou fortalecer a sua fé.

Fonte:http://padrepauloricardo.org/blog/lancamento-do-livro-hereges-de-g-k-chesterton/?utm_term=padrepauloricardo%2C+padrepaulo%2C+teologia%2C+igreja%2C+catecismo&utm_source=twitterfeed&utm_medium=twitter

quarta-feira, 30 de março de 2011

Sexualidade humana, um projeto a ser construído


A sexualidade humana é uma fonte indizível de energia e vida. Ela manifesta a liberdade e a responsabilidade do ser humano, revelando-se como uma realidade precisamente educável. Ela pode permanecer pura instintividade, buscando uma gratificação imediata ou pode se tornar projeto a ser construído progressivamente. Também pode ser entendida como uma força encerrada apenas na atividade fisiológica (carne) ou ser vislumbrada como uma realidade que se abre para o transcendente.

A sexualidade é forte. É realidade presente em cada fibra do que nos compõe e que tende a se manifestar em tudo o que somos (personalidade, percepções e desejos), externando por vezes nossas incompletudes e inconsistências. A sexualidade é também uma energia profundamente relacional, que nos lança aos outros fazendo-nos sair de nós mesmos. Assim ela o é em sua essência. Dentro de seu exercício genital ou não, ela é uma energia que gera – ou ao menos deveria gerar – comunhão e abertura, pois revela nossa necessidade dos outros e também nossa capacidade de nos doarmos aos demais.

Entretanto, quando a sexualidade se torna apenas instintividade e genitalidade em vez de abertura, ela gera um cárcere egoísta por meio do qual o outro se torna objeto e não um alguém humano, deixando assim de ser percebido com a sua peculiar dignidade de pessoa.

A sexualidade não é somente um dado, de fato, constatado em nós, mas é também um dado a ser feito e um projeto a ser construído. São inúmeras as deformidades que trazemos em nossa sexualidade em virtude das feridas causadas pela atual cultura – sensualizada e sensualizante. Todavia, ela é também realidade que pode, com muita disciplina (luta) e ascese (espiritualidade), ser educada e direcionada para um projeto de vida maior, em um nobre ideal que supere os instintos e se firme no amor.

Este projeto a ser concretizado se revela como um esforço consciente de educar esta linda energia, direcionando-a ao bem e à abertura às necessidades (verdadeiramente humanas) do outro, fabricando, assim, uma comunhão desinteressada que gere espaços de encontro e interação. Neste processo, a renúncia e a busca de um sentido para ela fazem-se essenciais. Não é que renunciaremos nossas belas potencialidades humanas, mas apenas aprenderemos a utilizá-las de maneira realmente humana – eis o sentido – e não apenas animal, já que a vida nos dotou com vontade e liberdade para nos construirmos.

Não somos obrigados a ceder a instintos animais, antes, somos chamados a viver bem a sexualidade integrando nossas luzes e sombras, e dessa forma, a construí-la no amor e para o amor (autêntico amor). Este é um projeto possível e passível de ser realizado. É questão de decisão e determinação (auxiliados pelo jejum e pela oração) e, também, de querer colocar o que temos como energia em sua real finalidade.

Tal projeto nos liberta fazendo-nos mais gente (pessoa) e nos livrando dos inúmeros automatismos – conscientes e inconscientes – escravizadores que o vício/pecado gera em nós.

Vivamos, pois, com qualidade e construamos, sem medo, este projeto – nossa sexualidade – de vida/liberdade e realização autênticas.

Foto

Diácono Adriano Zandoná
verso.zandona@gmail.com

domingo, 13 de março de 2011

Colisão



(Tema do retiro de carnaval 2011/ Oficina de valores)

Preciso ser o oposto do que o mundo é
Bater de frente com os meus desejos
Resistir o pecado até o fim
E uma hora ele fugirá de mim.

Preciso preservar os bons costumes
Evitar as más conversações
Me policiar quando os meus impulsos
Ultrapassam os limites da emoção.

Preciso guardar meu corpo
Lembrar que ele é o templo Santo do Pai
Preciso ter atitude
Largar o meu asento e andar com DEUS.

REFRÃO
Na palavra vou fortalecer a fé
Colidir com o mundo e ficar de pé
Mais que conhecer, preciso viver
A verdade revelada.
Na palavra vou crucificar meu eu
Lembrar que numa cruz alguém por mim morreu
Hoje é minha vez, agora sou eu
De morrer pro mundo e viver pra DEUS.

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

As 5 fases da vida nova

“De agora em diante, pois, já não há nenhuma condenação para aqueles que estão em Jesus Cristo. A lei do Espírito de Vida me libertou, em Jesus Cristo, da lei do pecado e da morte” (Rm 8, 1-2).

Deus não o condena. Por tantas coisas que Ele já fez por você, agora já não há condenação para os que estão no Cristo Jesus. Existe salvação, perdão, reconciliação, vida nova, tempo novo. A partir de agora, você pode experimentar a vida nova.

Meu irmão, convença-se disso, porque o mundo nos prega muitas mentiras. Ela (mentira) aparece na vida do ser humano 250 vezes por dia, segundo uma séria pesquisa. A mentira faz parte do nosso dia-a-dia e vai nos dizendo que a nossa vida "não tem jeito". Mas Deus, ao contrário, nos diz que não há condenação para os que estão em Cristo.

A lei do pecado é a morte. Muitos de nós já experimentaram essa lei na morte do casamento, na morte dos sonhos, no término de um relacionamento, na infidelidade; mas, agora, “por tanto” [tanta beleza que Deus realizou na sua vida], a lei de Jesus o libertou dessa lei do pecado. Isso é uma novidade para nós!

O Espírito já o libertou para a vida nova em Cristo. Para ela acontecer, você precisa romper com a vida velha, porque ela o prende nos sentimentos. A salvação já foi dada, você já conhece essa história dos 2 mil anos do Cristianismo, mas o que precisamos fazer agora é assumir essa verdade. Precisamos que você volte para a sua casa convencido disso e realize o impossível junto à sua família.

Deus tomou forma humana e assumiu a nossa condição. Você não precisa apanhar da vida, porque Jesus já apanhou por nós. Era impossível alguém apanhar tanto, estar tão sucumbido sob o peso dos pecados do mundo inteiro. A lei do Espírito Santo de Deus nos libertou das lágrimas, da tristeza, dos vícios. “Deus vê o coração, ele sonda com compaixão, sabe o tamanho da sua dor”.

Vocês está preparado para a vida nova? Agora, neste momento, já não há condenação para os que estão no Cristo Jesus.

“Os que vivem segundo a carne gostam do que é carnal; os que vivem segundo o espírito apreciam as coisas que são do espírito. 6.Ora, a aspiração da carne é a morte, enquanto a aspiração do espírito é a vida e a paz” (Rm 5-6).

Um filho que olha para o pai e para mãe e cumpre os mandamentos; isso é espiritual. A fidelidade no casamento, a amizade, isso é espiritual; porque, outrora, tínhamos amigos para combinar data e hora do pecado, para ir juntos comprar drogas.

Eu tinha amigos que, junto comigo, estavam sob a lei do pecado. Mas agora é vida nova. Você vai voltar para essa família, para esse amigo e inaugurar um novo tempo na sua vida.

Com a vida nova em Cristo, você cristão vai começar a viver 5 novas fases que vão acompanhá-lo a partir de hoje:

1ª fase: Você será zombado pelos mais próximos de você;
2ª fase: Você passará a ser respeitado;
3ª fase: Você será considerado, as pessoas vão pedir a sua opinião;
4ª fase: Você será admirado;
5ª fase: Você será uma referência.

Para mim, meus pais eram a minha referência e foram eles que me tiraram das drogas. Se há alguém perdido na sua casa, você é a solução, porque Jesus está contigo. Pela lei do Espírito, você é capaz de viver uma vida nova.

Dunga
Missionário da Canção Nova, cantor e apresentador do programa PHN

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

O amor humaniza a sexualidade

Amor: somente ele pode, de fato, humanizar a sexualidade. No entanto, em nossos dias esse termo se encontra envolto em uma complexa confusão em seu sentido e compreensão. Muitos o têm reduzido apenas à dimensão do prazer, em sua especificidade erótica. É certo que essa palavra engloba também essa dimensão, contudo, ele não se encerra apenas em tal expressão.


O amor – em seu sentido agápico (grego: Agápe) – significa capacidade concreta de doação em favor de um outro, buscando a devida interação com a sua verdade. E isso também deve ser aplicado à concepção humano/erótica do amor, pois, este para ser autêntico não poderá ter o egoísmo como única força motriz.

O amor não se resume à utilização do outro como objeto de prazer sexual. Ele não poderá permitir a utilização momentânea e descartável de um “alguém humano” por meio de aventura descompromissada e irresponsável. O autêntico amor comporta o compromisso.

Estamos acostumados a ouvir os gritos de uma sociedade que elevou à máxima potência a necessidade de satisfazer os próprios desejos e instintos a qualquer custo, transmutando, assim, o valor da pessoa e o colocando em segundo plano. Dentro desse universo de compreensão, o que importa é satisfazer o desejo, não se importando se o outro é utilizado como um mero “brinquedo” por alguns instantes, sendo depois jogado nas mãos do destino.

É o amor/compromisso quem humaniza a sexualidade, do contrário ela se torna apenas egoísmo animalesco. A vivência sexual sem o amor deixa de ser humana e torna-se escravidão instintiva.

Quem verdadeiramente ama é capaz de assumir o outro integralmente, com todas as suas consequências, sem querer usá-lo apenas para uma satisfação superficial.

O amor torna humana a sexualidade e gera o comprometimento – que tem sua máxima expressão no matrimônio sacramental – e o bem necessário para que a devida interação aconteça, sinalizando o outro como fim e não como meio.

O ser humano possui uma dignidade inviolável, ele é pessoa e nunca deverá ser diminuído à categoria de objeto.

O amor traz cor e sabor à vida, ele inaugura uma primavera de sentido para toda e qualquer relação.

A virtude a que somos chamados consiste em contemplar pessoas e relacionamentos sob a ótica do autêntico amor. Assim a doação sincera em vista do bem inspirará nossas atitudes e nos permitirá elevar o ser à sua altíssima e verdadeira condição: a de filho amado, querido e respeitado por Deus.


Adriano Zandoná

domingo, 6 de fevereiro de 2011

A BELEZA DE ESTAR EM CONSTRUÇÃO

O crescimento/maturidade no ser humano não acontece tanto pela ausência de fraqueza, mas sim, pelo fato de bem saber lidar com esta. Crescemos quando temos, em verdade, humildade para nos compreender e aceitar em nossa realidade, e isso também a partir de nossas fragilidades.

Ser humilde consiste em aceitar “deixar-se fazer”, significa acolher pacientemente o processo em que nos encontramos, permitindo-nos ser construídos pela vida, por Deus e pelas experiências que vão acontecendo dando no solo de nossa história.

Quem se desprende do orgulho – e vive constantemente como um aprendiz na existência – consegue crescer e “ser construído” por meio de tudo o que lhe acontece. Quem se permite ser fraco, acolhendo com ternura tal condição propriamente humana, acumulará inúmeros ensinamentos acrescentados a si pela experiência do limite e da queda. Aqueles que fazem a experiência do erro podem – se bem o absorverem – compreender com profundidade o sabor do êxito, conseguindo valorizá-lo devidamente.

Nesse “processo de “deixar-se fazer” as dores e perdas nos auxiliam, acrescentando-nos têmpera para enfrentar os desafios e paciência para acolher nosso processo de crescimento, no ponto em que nos encontramos.

Em nosso caminho de crescimento, se de fato o buscamos, a experiência da fraqueza se estabelece como uma realidade que nos forma, libertando-nos da pretensão de querer ser o que não somos.

Nossos relacionamentos também são responsáveis por nossa construção: o relacionamento familiar, com os amigos e com aqueles que acompanham nosso cotidiano, nos constroem e moldam intensamente. Nosso relacionar-se desvela o que somos revelando em que precisamos mudar, ele nos faz romper com a alienação do egoísmo que nos faz acreditar que somente nós estamos certos em nosso jeito de compreender a vida.

Quando abrimo-nos ao outro conseguimos encontrar superação e virtude, aprendendo com outras maneiras de enxergar a existência. As virtudes e os defeitos daqueles que convivem conosco também nos constroem, retirando de nós os excessos e nos acrescentando no que somos ausentes.

Nossas iniciativas também são condições essenciais para que nosso ser seja devidamente construído. Bons livros, o cultivo de boas e puras amizades, de um bom relacionamento familiar, a busca por uma autêntica vida de oração, tudo isso possibilita concretamente nossa construção e crescimento.

Deixemo-nos fazer, trabalhemos por nossa construção, e entreguemo-nos à dinâmica do “processo”, do humanizar-se, assim a vida se tornará mais bela e a cada experiência o ser se tornará mais…

Adriano Zandoná

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Como olhamos para o passado?

É interessante perceber como aquilo que vivemos em nossa história acaba exercendo uma forte influência sobre o que somos e sobre o que vamos nos tornando na vida.

Nosso passado não determina o nosso presente, e isso, principalmente, quando nos submetemos a Deus, contudo, ele é um elemento constitutivo do que somos e com ele precisaremos tecer um constante diálogo de "ressignificação".

Todos temos um passado e uma história, e é ótimo que seja assim. E essa história, muitas vezes, comporta marcas e dores profundas: perdas, humilhações, angústias e medos. Entretanto, alguém sem história – ou que dela se oculta – é alguém sem identidade e sem um solo concreto para pisar, pois, por mais dura que esta tenha sido, ela precisa ser acoplada conscientemente ao todo que nos compõe, em um esforço voluntário de "reler" os acontecimentos sob uma nova ótica: a ótica do amor e da revelação de Deus.

Os fatos que já aconteceram, aconteceram... Sabemos que eles não poderão mais ser mudados objetivamente – na realidade dos fatos –, todavia, cremos que estes podem ser transformados subjetivamente – dentro de nós – a partir da maneira como os contemplamos, e a partir do sentido (significado) que vamos propondo a eles durante nossa existência.

O passado passou, mas, de alguma forma, ele continua acontecendo dentro de nós. Por isso, precisaremos sempre "ressignificar" os acontecimentos, não os maquiando de maneira alienada, mas os submetendo ao olhar amoroso de Deus, que de tudo é capaz de extrair um bem e um sentido maior.

O problema não é olhar para trás, pois é até preciso fazê-lo em muitos momentos da vida, o problema é com que "olhar" contemplamos o passado. Quem olha para trás com mágoa/tristeza e pena de si, aprisiona os fatos de seu passado em uma lógica de derrota, não dando a Deus a oportunidade para extrair do mal um bem superior (cf. Rm 8,28) e para apresentá-los em uma nova lógica, de vitória e de vida.

Se olharmos a partir de Deus nossa história e passado, conseguiremos, aos poucos, inutilizar nossos fantasmas e acender novas luzes na compreensão do que somos.

Nosso passado – assim como toda a nossa história – é um lugar de Revelação para nós, não temamos enfrentá-lo, pois somente a partir de um maduro encontro com ele conseguiremos, de fato, compreender aquilo que somos, e poderemos dar as necessárias respostas que a vida nos exige.

Submetamos a Deus nossa história e emprestemos d'Ele o olhar para contemplá-la... Assim, de fato, seremos mais inteiros e mais experimentados para a vida enfrentar.

Adriano Zandoná
verso.zandona@gmail.com

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

As lições que aprendi com o lápis!

Certa vez, alguém, bem inspirado, disse que a vida é um eterno aprendizado, no qual os dias sempre surgem como a oportunidade de aprendermos novas lições. Nestes dias, por exemplo, tenho sido particularmente sugerido por alguns ensinamentos do lápis. Inicialmente, fiquei fascinado com uma frase de Madre Teresa de Calcutá, que olhando para sua vocação, conclui: “Não sou nada, senão um instrumento, um pequeno lápis nas mãos do meu Senhor, com o qual Ele escreve aquilo que deseja”. Quando me deparei diante desse fragmento, fiquei surpreso por encontrar tantas lições veladas em um simples objeto, lições importantes que, se bem aprendidas, nos sugerem uma gama de significados para a nossa vida, nossa história, nossa vocação.

Não gostaria de ser metódico ao discorrer sobre os ensinamentos apresentados pelo lápis, contudo, penso que inevitavelmente o serei, pelo desejo de juntos explorarmos sua riqueza, tal como o garimpeiro se dispõe quando encontra uma mina. Com o lápis aprendemos, primeiro: a lição da confiança e do abandono em Deus. Ele nos sugere que podemos fazer grandes coisas, mas não devemos nos esquecer de que existe uma Mão que guia nossos passos, uma Mão que deseja nos conduzir. É preciso nos submetermos a essa Mão, deixando-nos ser conduzidos e orientados por ela, ainda que não seja do modo como gostaríamos que fosse. Um lápis, sem uma mão que o tome e o oriente, não tem muito sentido.

A segunda lição: na vida da gente, depois de algum tempo tempo,precisamos ser apontados. Passar pelo apontador não deve ser muito agradável ao lápis, mas para que a ponta fique evidente e apropriada para a escrita, ele precisa se deixar cortar. E deixar-se "cortar na carne". É bem verdade que temos medo do "apontador", e isso acontece porque sabemos que afiar a ponta significa quase sempre cortar excessos, aparar o que está sobrando, tirar o que não precisamos mais, e isso é muito difícil, embora seja necessário para o nosso crescimento. A beleza escondida nessa lição nos leva a uma terceira: ao passar pelo apontador, o lápis foi cortado em sua parte externa, mas também em seu interior. O grafite também foi modelado, renovado. Passou por um processo educador, porque educar, ex-ducere,quer dizer, em latim, "evocar a verdade"; tirar, extrair, trazer para fora o novo. O que realmente importa no lápis, não é simplesmente a madeira ou seu aspecto externo, mas sobretudo, o grafite que está dentro. Para que a escrita fique perfeita, a ponta precisa ser feita por inteiro, daí a importância do cuidado com aquilo que acontece em nosso interior.

A quarta lição: o lápis sempre permite que usemos uma borracha para apagar aquilo que estava errado. A necessidade da borracha nos faz abandonar atitudes e vícios, nos faz mudar comportamentos, mentalidade, convicções... E nos faz olhar em outras direções, pedir perdão, voltar atrás, recomeçar, superar o egoísmo e a autossuficiência. É interessante como, de um modo admirável, o lápis nos ensina a necessidade que temos da "borracha" quando estamos diante do erro.

Finalmente, a quinta lição é que o lápis sempre deixa uma marca. Tudo o que fazemos, de algum modo, marca as pessoas, e marca, sobretudo, nós mesmos. A qualidade dessas marcas sempre resulta das escolhas que fazemos diante daquelas outras lições. É preciso deixar as boas marcas para as quais o lápis foi gerado. Se ainda não as [boas marcas] deixamos, é tempo de recomeçar. É tempo de escrevermos uma nova história. É preciso, tal como o lápis, nos abandonarmos. O tempo é agora. O tempo é neste dia que se chama HOJE. Um Bom Mestre está sentado à mesa e à Sua frente há um lápis, um apontador, uma borracha e uma folha em branco assinada. Ele olha para a folha, toma o lápis em Sua Mão e concorda com Santo Agostinho dizendo:“Ter fé, isto é, se abandonar, é assinar uma folha em branco e deixar que Deus escreva nela com o lápis da nossa vida o que quiser”.

Seu irmão,

Jerônimo Lauricio (Discipulado 2011 - CN)