quinta-feira, 29 de julho de 2010

Não tema o novo

A vida é marcada por novidades. À medida que vivemos, deparamo-nos cotidianamente com inúmeras descobertas. Em determinados momentos, as novidades vividas são ruins, em outros, são boas, mas, querendo ou não, o “novo” sempre vem e mudanças sempre acontecem. Alguém que vai embora, um emprego que se perde, um amor que vai embora, a vida nos reserva muitas surpresas e, por intermédio delas, podemos sempre crescer.
Existem mudanças que podem ser positivas, outras até mesmo necessárias. Quando rompemos com o medo, assumindo, com humildade, a graça de não sermos sabedores do futuro, podemos ser extremamente formados pelo mistério, que, aos poucos, vai se revelando, desvelando nossa verdade e acrescentando àquilo que somos.
O “novo”, as mudanças, as perdas revelam aquilo que somos, pois, à medida que vamos reagindo diante de cada nova situação, vamos descobrindo novas áreas de nós mesmos, e podemos compreender um pouco mais quem somos nós. Não é pela ação que você conhece uma determinada pessoa, mas por suas reações, pois, as ações podem ser programadas e as reações sempre são naturais.
Cada tempo novo, cada situação nova na vida, é um momento privilegiado para se descobrir no melhor e no pior, nas fraquezas e nas virtudes. Não existe crescimento sem autoconhecimento. Por isso não podemos temer o “novo”, pois quando o vivemos bem, deixando as coisas acontecerem a seu tempo, crescemos significativamente na compreensão do mistério que somos nós.
Não fugir de si mesmo, e de algumas mudanças necessárias, é um caminho de cura e maturidade. Enfrentar-se, com humildade e paciência, diante das próprias limitações, significa preparar o caminho para a virtude.
A felicidade habita no coração que, aos poucos, se torna livre, natural e sem ilusões a respeito de si e da vida.
Não tema o “novo”, as mudanças, enfim, não tema se descobrir. Permita que a vida lhe ensine a se aceitar e amar aquilo que você realmente é, desprendendo-se de ilusões e de idealizações irreais.
Quando começamos a nos compreender, alcançamos a capacidade de transformar “invernos” em belíssimas “primaveras”. Faça essa experiência!

Adriano Zandoná

verso.zandona@gmail.com

A importância das novas comunidades

A fim de apresentar e discutir as ações dos movimentos eclesiais na Igreja, a Canção Nova realiza – de 18 a 20 de setembro – o Encontro das Novas Comunidades. Mas, afinal, você sabe qual é a importância dessas obras de evangelização? Confira, neste artigo do professor Felipe Aquino, qual é a função delas no Catolicismo.
"O Papa João Paulo II pediu à Igreja uma 'Nova Evangelização', com 'novo ardor, novos métodos e nova expressão'. Certamente, o Sumo Pontífice sentiu no coração essa inspiração de Deus em face dos grandes desafios da Igreja no século XXI: um laicismo agressivo contra a Igreja Católica, a presença das seitas que retiram os filhos de Deus dessa instituição; a aprovação e propaganda de muitas práticas ofensivas a Deus, como o aborto, a eutanásia, a manipulação de embriões humanos, a prática homossexual, entre outros, as quais o nosso querido Papa Bento XVI chama de 'ditadura do relativismo', que quer nos fazer crer que a verdade não existe e que cada um faz a sua.
Creio que essa Nova Evangelização está acontecendo com as Novas Comunidades. Nota-se aí a 'nova expressão' de vida cristã pedida pelo Santo Padre. Aí está um 'novo ardor' no fogo do Espírito Santo; e 'novos métodos' de evangelizar, sobretudo, pelos meios de comunicação. A Igreja já não está mais andando de carroça no asfalto.
O Espírito Santo, que é alma da Igreja, sempre a socorre especialmente nos momentos mais difíceis de sua história. Nos tempos modernos, Ele suscitou – a partir do Concílio Vaticano II – uma 'Primavera na Igreja', como declarou João Paulo II. As flores e os frutos dessa Primavera podem ser vistos, sobretudo, nos Novos Movimentos e nas Novas Comunidades de Vida e de Aliança, envolvendo especialmente os jovens, que deixam tudo, os prazeres do mundo, a família, para servir a Deus unicamente.
Assim, é notório e inegável que uma das grandes obras que o Espírito Santo tem feito na Igreja, nos últimos quarenta anos, como um fruto, sobretudo da Renovação Carismática Católica [RCC], são as Novas Comunidades de leigos e consagrados, que se multiplicam a cada dia. Só no Brasil já são centenas dessas comunidades; algumas de vida; outras de aliança; e muitas com as duas opções.
Elas são como que 'um rosto novo da Igreja' que surge; fiel às suas origens. Sou testemunha de que elas resgatam a vivência do Cristianismo puro, observando toda a riqueza da nossa fé católica. A reza do Rosário foi resgatada – prática antes tão abandonada – e é para as Novas Comunidades alimento espiritual diário indispensável. Da mesma forma, a Santíssima Virgem Maria é venerada com todas as honras a que tem direito como Mãe de Deus. E o povo voltou a rezar o Terço, a Ladainha Lauretana, o Ofício da Imaculada, a fazer peregrinações aos santuários marianos…
Nelas [Novas Comunidades], Nosso Senhor Jesus Cristo é amado, servido e adorado verdadeiramente como Senhor e Salvador. O que importa é que o Seu Reino seja implantado na terra pela evangelização; missão primeira dessas Comunidades. Os jovens são evangelizados com ardor e parresia, a castidade lhes é apresentada como uma fonte de vida; os casais são chamados a viver a fidelidade a Deus e ao cônjuge, entre outros.
Os Sacramentos são vividos com toda a intensidade e plenitude; sobretudo, a Confissão e a Eucaristia são amadas e desejadas. A bênção do Santíssimo Sacramento – tão abandonada antes – agora é celebrada com alegria, fé e profundidade. A adoração do Santíssimo, como tem pedido Sua Santidade, já há muito é realizada nas Novas Comunidades, especialmente pela realização do "Cerco de Jericó", por meio do qual o Senhor Eucarístico é adorado por sete dias e sete noites ininterruptas.
Os carismas de serviço são os mais variados em cada uma delas: algumas se dedicam a recuperar jovens drogados e viciados no álcool; outras se dedicam aos mendigos e abandonados; outras se dedicam à evangelização pelos meios de comunicação, e muitas coisas mais. Nas Comunidades Novas a hierarquia da Igreja é amada; a sua necessidade é entendida; e trabalha-se em comunhão com ela. E isso é fundamental, pois assim, evita-se o perigo de ser formar "igrejas paralelas" ou independentes da única Igreja que Cristo instituiu.
Assim como na unidade dos membros de uma Comunidade está a força desta, assim também na unidade das Novas Comunidades entre si estará a força da Igreja. Cada Comunidade tem que se sentir irmã das demais e responsável por cada uma delas. Não pode haver rivalidade e competição entre elas; ao contrário, é preciso haver amor e auxílio mútuo.
O carisma e o serviço próprio de cada uma devem estar sempre à disposição das outras para que todas se edifiquem e juntas construam o Reino do Senhor na terra. Não pode haver a menor concorrência entre uma Comunidade e outra, pois isso seria a negação da caridade e do serviço ao Reino.
Para se enfrentar o secularismo avassalador de nossos dias, as Comunidades são imprescindíveis, mas para isso precisam ser fortes; e essa força depende muito da comunhão entre elas. Os seus líderes e coordenadores precisam se conhecer de perto, partilhar seus problemas, ajudarem-se reciprocamente: tudo para a edificação do Reino de Deus.
Praticamente não há hoje uma diocese no Brasil e no mundo que não se beneficie do bom trabalho dessas Comunidades de Vida e de Aliança, que a serviço da evangelização estão aí presentes. Com isso, multiplicam-se as rádios católicas, jornais, revistas, retiros, acampamentos, shows, aprofundamentos, trazendo o povo de Deus de volta para a Igreja. As Comunidades e os movimentos eclesiais estão ajudando a Igreja a devolver Deus para aqueles que estavam perdidos".

Felipe Aquino

felipeaquino@cancaonova.com

sábado, 24 de julho de 2010

Dilma é a favor do aborto, denuncia Dom Luiz Gonzaga!

Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus
01-07-2010 - 11:35


Com esta frase Jesus definiu bem a autonomia e o respeito, que deve haver entre a política (César) e a religião (Deus). Por isto a Igreja não se posiciona nem faz campanha a favor de nenhum partido ou candidato, mas faz parte da sua missão zelar para que o que é de “Deus” não seja manipulado ou usurpado por “César” e vice-versa.
Quando acontece essa usurpação ou manipulação é dever da Igreja intervir convidando a não votar em partido ou candidato que torne perigosa a liberdade religiosa e de consciência ou desrespeito à vida humana e aos valores da família, pois tudo isso é de Deus e não de César. Vice-versa extrapola da missão da Igreja querer dominar ou substituir- se ao estado, pois neste caso ela estaria usurpando o que é de César e não de Deus.
Já na campanha eleitoral de 1996, denunciei um candidato que ofendeu pública e comprovadamente a Igreja, pois esta atitude foi uma usurpação por parte de César daquilo que é de Deus, ou seja o respeito à liberdade religiosa. Na atual conjuntura política o Partido dos Trabalhadores (PT) através de seu IIIº e IVº Congressos Nacionais (2007 e 2010 respectivamente), ratificando o 3º Plano Nacional de Direitos Humanos (PNDH3) através da punição dos deputados Luiz Bassuma e Henrique Afonso, por serem defensores da vida, se posicionou pública e abertamente a favor da legalização do aborto, contra os valores da família e contra a liberdade de consciência.

Na condição de Bispo Diocesano, como r e s p o n s á v e l pela defesa da fé, da moral e dos princípios fundamentais da lei natural que - por serem naturais procedem do próprio Deus e por isso atingem a todos os homens -, denunciamos e condenamos como contrárias às leis de Deus todas as formas de atentado contra a vida, dom de Deus,como o suicídio, o homicídio assim como o aborto pelo qual, criminosa e covardemente, tira-se a vida de um ser humano, completamente incapaz de se defender. A liberação do aborto que vem sendo discutida e aprovada por alguns políticos não pode ser aceita por quem se diz cristão ou católico. Já afirmamos muitas vezes e agora repetimos: não temos partido político, mas não podemos deixar de condenar a legalização do aborto. (confira-se Ex. 20,13; MT 5,21).
Isto posto, recomendamos a todos verdadeiros cristãos e verdadeiros católicos a que não dêem seu voto à Senhora Dilma Rousseff e demais candidatos que aprovam tais “liberações”, independentemente do partido a que pertençam.
Evangelizar é nossa responsabilidade, o que implica anunciar a verdade e denunciar o erro, procurando, dentro desses princípios, o melhor para o Brasil e nossos irmãos brasileiros e não é contrariando o Evangelho que podemos contar com as bênçãos de Deus e proteção de nossa Mãe e Padroeira, a Imaculada Conceição.

D. Luiz Gonzaga Bergonzini/Bispo de Guarulhos

Dilma é afavor do aborto, denuncia Dom Luiz Gonzaga!

Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus
01-07-2010 - 11:35

Com esta frase Jesus definiu bem a autonomia e o respeito, que deve haver entre a política (César) e a religião (Deus). Por isto a Igreja não se posiciona nem faz campanha a favor de nenhum partido ou candidato, mas faz parte da sua missão zelar para que o que é de “Deus” não seja manipulado ou usurpado por “César” e vice-versa. Quando acontece essa usurpação ou manipulação é dever da Igreja intervir convidando a não votar em partido ou candidato que torne perigosa a liberdade religiosa e de consciência ou desrespeito à vida humana e aos valores da família, pois tudo isso é de Deus e não de César. Vice-versa extrapola da missão da Igreja querer dominar ou substituir- se ao estado, pois neste caso ela estaria usurpando o que é de César e não de Deus. Já na campanha eleitoral de 1996, denunciei um candidato que ofendeu pública e comprovadamente a Igreja, pois esta atitude foi uma usurpação por parte de César daquilo que é de Deus, ou seja o respeito à liberdade religiosa. Na atual conjuntura política o Partido dos Trabalhadores (PT) através de seu IIIº e IVº Congressos Nacionais (2007 e 2010 respectivamente), ratificando o 3º Plano Nacional de Direitos Humanos (PNDH3) através da punição dos deputados Luiz Bassuma e Henrique Afonso, por serem defensores da vida,se posicionou pública e abertamente a favor da legalização do aborto, contra os valores da família e contra a liberdade de consciência.Na condição de Bispo Diocesano, como r e s p o n s á v e l pela defesa da fé, da moral e dos princípios fundamentais da lei natural que - por serem naturais procedem do próprio Deus e por isso atingem a todos os homens -, denunciamos e condenamos como contrárias às leis de Deus todas as formas de atentado contra a vida, dom de Deus,como o suicídio, o homicídio assim como o aborto pelo qual, criminosa e covardemente, tira-se a vida de um ser humano, completamente incapaz de se defender. A liberação do aborto que vem sendo discutida e aprovada por alguns políticos não pode ser aceita por quem se diz cristão ou católico. Já afirmamos muitas vezes e agora repetimos: não temos partido político, mas não podemos deixar de condenar a legalização do aborto. (confira-se Ex. 20,13; MT 5,21). Isto posto, recomendamos a todos verdadeiros cristãos e verdadeiros católicos a que não dêem seu voto à Senhora Dilma Rousseff e demais candidatos que aprovam tais “liberações”, independentemente do partido a que pertençam. Evangelizar é nossa responsabilidade, o que implica anunciar a verdade e denunciar o erro, procurando, dentro desses princípios, o melhor para o Brasil e nossos irmãos brasileiros e não é contrariando o Evangelho que podemos contar com as bênçãos de Deus e proteção de nossa Mãe e Padroeira, a Imaculada Conceição. D. Luiz Gonzaga BergonziniBispo de Guarulhos

sexta-feira, 23 de julho de 2010

- Juras de amor-

(Canção do Monsenhor Jonas Abib)

Quero transformar numa canção,
As juras de amor por ti meu Deus.
Entraste em minha vida sedutor,
Já não sei viver sem teu amor.
Tudo te entreguei, nada me restou,
Livre eu fiquei para te amar, meu Deus.
Tudo me pediste, nada eu te neguei,
Hoje eu sou feliz assim, tenho e ti meuDeus.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

A beleza da amizade!

Amigo autêntico educa pela palavra e pelo exemplo

No conturbado mundo de hoje a ausência da verdadeira amizade é uma das causas de inúmeros males. É este laço sagrado que une os corações. Quirógrafo das almas nobres, é a afeição que fundamenta o lídimo amor, sendo este a própria amizade em maior intensidade.
Desde a mais remota Antiguidade o homem se interrogou sobre a essência da amizade. Filosofou sobre este aspecto da interação humana. Podemos dizer que a amizade é uma certa comunidade ou participação solidária de várias pessoas em atitudes, valores ou bens determinados. É uma disposição ativa e empenhadora da pessoa.
O valor da amizade foi revelado pela Bíblia: "O amigo fiel não tem preço" (Sl 6,15), pois "ele ama em todo o tempo" (Pv 17,17. "O amigo fiel é uma forte proteção; quem o encontrou, deparou um tesouro" (Eclo 6,14). "O amigo fiel é um bálsamo de vida e de imortalidade, e os que temem o Senhor acharão um tal amigo" (Eclo 6,16).
A função psicossocial da amizade é, assim, de rara repercussão. Ela é fator de progresso, pois o amigo autêntico aperfeiçoa e educa pela palavra e pelo exemplo; é penhor de segurança, uma vez que o amigo leal é remédio para todas as angústias, dado que a amizade é força espiritual. Entretanto, há condições para que floresça a amizade.
Pode-se dizer que são seus ingredientes: a sinceridade, a confiança, a disponibilidade, a tolerância, a compreensão e a fidelidade. Saint-Exupéry afirmou em sua obra "O Pequeno Príncipe": "És eternamente responsável por aquilo que cativas".
Na plenitude dos tempos Jesus apresentou-se como legítimo amigo. Ele declarou: "Já não vos chamo servos, mas amigos" (Jo 15,15) e havia dito: "Ninguém dá maior prova de amor do que aquele que entrega a vida pelos amigos" (Jo 15,13). Rodeou-se de pessoas, as quais se repletaram dos eflúvios de Sua bondade. Felizes os que O conheceram, como Lázaro, Marta, Maria, Seus amigos de Betânia; os Doze Apóstolos; Nicodemos; Zaqueu; Dimas, o bom ladrão; e tantos outros. É, porém, preciso levar a amizade a sério.
A Bíblia assegura que "O amigo fiel é medicina da vida e da imortalidade" (Eclo 6,16). Disse, porém, Santo Agostinho: "A suspeita é o veneno da amizade". Bem pensou, porque a amizade finda onde a desconfiança começa. O amigo é luz que guia, é âncora em mar revolto, é arrimo a toda hora. Esparge raios de sol de alegria, derramando torrentes de clarões divinos. Dulcifica o pesar. Tudo isso merece ser pensado e repensado. É essencial, todavia, meditar também sobre o ensinamento bíblico: "Quem teme a Deus terá bons amigos, porque estes serão semelhantes a Ele" (Eclo 6,17).

Cônego José Geraldo Vidigal de Carvalho

*Professor no Seminário de Mariana durante 40 anos

sábado, 10 de julho de 2010

Comunidade Shalom - 28 anos

Por Milene Guimarães
A comunidade católica Shalom celebrou, nesta última sexta-feira (09/07), seu aniversário de 28 anos de fundação. Um dia de muita benção e felicidade para toda Igreja, que tem a graça de receber a contribuição do carisma Shalom na evangelização.
Minha boca anunciará vosso louvor” rezava o salmo da liturgia de sexta-feira, atitude característica dessa comunidade que anseia pela conversão de toda a humanidade. O evangelho confirma este anseio e atesta que a ação é do Espírito Santo: “Não sereis vós que havereis de falar, mas, sim, o Espírito do vosso Pai e que falará através de vós” (Mt 10, 20.). A santa missa foi celebrada pelo padre Paulo, juntamente com alguns outros sacerdotes baianos que vieram de férias comemorar com a missão Rio de Janeiro. Os missionários contribuíram na liturgia e no mistério de música, abrasando os corações de todos que participaram da belíssima celebração.
Durante a homilia, padre Paulo partilhou a felicidade em participar da vida e missão da comunidade Shalom e destacou a importância da mesma para a nossa Igreja. “Quem conhece o Shalom sente-se parte integrante, de certa forma, da comunidade”.-diz Padre Paulo. Além de todas as homenagens também abordou a importância de se viver bem o carisma para sempre frutificar.
Ao fim da celebração, os agradecimentos como de costume, e logo após, uma confraternização no Centro de evangelização. Um momento muito proveitoso de convivência e partilha entre todos os missionários e convidados. A festa teve direito a parabéns e um lindo bolo para festejar o grande dia.
Realmente o carisma Shalom acolhe e contagia. Um grande tesouro para todos nós! Que o Senhor Deus abençoe ainda mais esta comunidade tão amada!

terça-feira, 6 de julho de 2010

Espera

[Canção do Padre Fábio de Melo]


Sou fraco quando não vejo quem sou
E entrego os pontos antes de lutar
Mas sou forte quando vejo nos que amam
E que me amam
Que não deixam a batalha ser entregue
Se ainda tenho forças pra lutar
Sou fraco quando escondo a minha dor
E desisto, antes mesmo de tentar
Mas sou forte quando ergo a minha cruz
E sigo a luz
De mil olhares me dizendo com seu brilho
Estamos prontos pra ajudar
Quando meu coração
Rendido a dor desacretida que pode lutar
Que o tempo da coragem
no passado se escondeu
E o fracasso agora é certo
e não há nada que se possa
Mais fazer
Vem outro coração
Olha em meus olhos,
me convence que não é o fim
Se a vida fechou portas, outras novas vão se abrir
E até mesmo o soldado de coragem
tem direito de ter medo
E de chorar
Chora meu coração
quem foi que disse que chorar te tornará menor
A dor que agora choras cedo ou tarde florirá
Pois a dor é uma semente de alegria
que não tardará brotar!


domingo, 4 de julho de 2010

Ouvindo a Deus nada temeremos!

"É preciso ensinar o nosso coração a reconhecer o Senhor, a ouvi-lo como pessoa que nos está próxima e nos escuta. Se aprendermos a ouvir esta voz e a segui-la com generosidade, não teremos medo de nada, pois saberemos que Deus é Amigo, Pai e Irmão", disse o Papa Bento XVI aos jovens, neste domingo, 4, em sua visita pastoral à Sulmona, na Itália.Logo em sua chegada à Catedral de São Pânfilo - padroeiro da cidade, o Papa fez um momento de adoração ao Santíssimo Sacramento. Em seguida, foi acolhido por um discurso do bispo local, Dom Angelo Spina, e foi saudado por dois jovens representando todos os presentes.

Das palavras proferidas pelos jovens, o Papa ressaltou um aspecto positivo e outro negativo. O primeiro é a sua visão cristã da vida, resultado da educação recebida da família e dos educadores. O negativo são as sombras que escurecem seu horizonte: problemas concretos que dificultam as perspectivas de um futuro sereno e otimista; assim como falsos valores e modelos ilusórios que ao invés de preencher a vida, a esvaziam.Para encorajá-los, Bento XVI usou uma expressão jovem, dizendo-lhes que têm “uma marcha a mais”, por conservarem fortes suas raízes históricas e fazerem delas a sua “mestra de vida”. “O cristão tem boa memória, ama a história e quer conhecê-la”, disse o Papa.Em seguida, o discurso se direcionou para o chamado de Deus: a vocação. Para o Papa, "é preciso ensinar o nosso coração a reconhecer o Senhor, a ouvi-lo como pessoa que nos está próxima e nos escuta. Se aprendermos a ouvir esta voz e a segui-la com generosidade, não teremos medo de nada, pois saberemos que Deus é Amigo, Pai e Irmão". Em síntese: o segredo da vocação é a relação com Deus, a oração.O diálogo com Deus é garantia de verdade e liberdade, e não distrai ninguém da realidade; não aliena, mas defende do orgulho e da presunção, das modas e do conformismo. “Quem segue Ele, não tem medo de renunciar a si mesmo, pois “a quem tem Deus, nada falta” – como dizia Santa Tereza d’Avila.O Papa convidou os jovens a adentrarem-se no caminho da santidade, que os fará mais criativos ao resolver os problemas da vida, pois o cristão não é individualista. Até a vida solitária de oração e penitência é sempre ao serviço da comunidade, jamais se contrapõe a ela. “Eremitérios e mosteiros são oásis, fontes de vida espiritual – explicou – e os monges não vivem para si, mas para os outros, para que a Igreja e a sociedade sejam sempre irrigadas de novas energias, de ações do Senhor”.Enfim, Bento XVI citou Santo Agostinho, que por tanto tempo procurou algo que saciasse sua sede de verdade e felicidade, e no final, entendeu que nosso coração não tem paz até encontrar Deus e nEle repousar.Concluindo, o Papa disse que deixava Sulmona contente, como um pai tranqüilo que vê que seus filhos estão crescendo bem. Pediu-lhes que continuem a amar a Igreja, nos trilhos do Evangelho, e a serem humildes e generosos.Antes de deixar a Igreja, o Papa desceu à cripta para venerar as relíquias de São Pânfilo e São Celestino V. Da Catedral, Bento XVI se dirigiu ao estádio municipal, de onde partiu de helicóptero rumo à Cidade do Vaticano.Por ocasião da visita de Bento XVI à cidade e à Diocese de Sulmona-Valva, e como expressão concreta de comunhão e afeto, as paróquias, institutos religiosos, movimentos e associações locais promoveram uma coleta com a finalidade de oferecer ao Papa um hospital na África.


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sexta-feira, 2 de julho de 2010

Medo?

Quem nunca sentiu medo, algum dia na vida?

Quando crianças, geralmente temos medo do escuro. Já na adolescência, sentimos medos e expressamos pela timidez; que nos retrai quando estamos fora de nosso círculo de amigos. Na juventude, vem a insegurança diante do futuro, dos desafios da vida, das incertezas no trabalho, na afetividade. Já na idade adulta tememos não ser aceitos, os revezes financeiros, a solidão da velhice, a doença, a morte e tantas outras coisas. Ou seja, em qualquer etapa da vida, temos sempre a companhia deste sentimento forte que nos leva onde nunca imaginamos ir. "Porque, viver já é correr riscos..." diz o poeta.
Mas, então, o que fazer quanto ao medo? Como eliminá-lo para que tenhamos a coragem de enfrentar os riscos, de correr os perigos e vencer na vida?
Esta pode ser sua pergunta, como já foi a minha, até fazer a descoberta que partilho: "Não devemos eliminar o medo!"
O escritor e promotor de marketing Paulo Angelim aconselha: "Suspeite de todas as vezes que você estiver preste a tomar uma grande decisão, e não estiver sentindo medo algum em tomá-la".
E explica porque: "Sem o medo, a força que lhe empurraria sobre o perigo não seria a coragem, e sim a temeridade, que significa ousadia excessiva ou imprudência. Isso é insensatez. O medo é um estado afetivo, é um sentimento. Quando temos medo, é porque pensamos. E isso é bom, pois o medo não ocorre porque existe a ameaça, o risco, mas porque temos dúvidas de estar ou não devidamente preparados para combater ou assumir as conseqüências da escolha. Ora, isso é prudência. E aí chegamos ao ponto: PRUDÊNCIA. Saiba que o medo é componente integrante daqueles que são prudentes. Prudente é aquele cauteloso, sensato, ajuizado. E se ser prudente é uma virtude, e se a prudência é decorrência do medo, viva o medo, não podemos eliminá-lo."
Compreendo que devemos ser ousados e prudentes! Ou seja, alguém que faz as escolhas, avança sobre os riscos, mas consciente e preparado para arcar com as conseqüências.
É preciso coragem! No entanto, já aprendemos que coragem não significa ausência de medo, e sim a firmeza de enfrentar o perigo apesar do sentimento.
Portanto, se você sentir medo na hora de decidir, tenha também a coragem de arriscar e, lembre-se que é o próprio Deus através de sua Palavra que nos convida a confiar e agir: "Quem confia no Senhor é como o monte de Sião, nada o pode abalar, porque é firme para sempre."
Melhor mesmo é fazermos as pazes com o medo e tirarmos bom proveito da inspiração que este sentimento nos traz. Que Deus nos ajude!


Dijanira Silva


Missionária da Comunidade Canção Nova, em Fátima, Portugal.