domingo, 17 de janeiro de 2010

“Amai-vos uns aos outros como eu vos amei”.





Uma necessidade para a humanidade, ou pelo menos, deveria ser. A humanidade tem sede de amor, carinho, respeito, atenção. Na correria do dia-a-dia acabamos não tendo tempo para amar o outro. Amar não num sentido restrito. Não numa explicação. Amar no sentido de cuidar do outro, até mesmo daqueles que estão distantes de nós.
O amor se traduz de várias formas: no respeito à vez do outro, no ouvir, no exortar, no modo de falar, no esperar, no sorrir, no chorar, no calar. Tantas e tantas vezes nós amamos sem nem perceber. Tantas vezes fomos amados sem reconhecer esse amor. O amor não pára em si, ele se projeta até outros sentimentos e atitudes. Por isso pode se amar de várias formas.
Tem gente que diz: “eu não consigo amar porque sou muito bravo!” ou então “Eu não sei amar porque perco a noção de onde estou ou o que devo fazer”, mas isso não é verdade. Todos somos chamados a amar. Todos nós sabemos amar. O que acontece, às vezes, é que resolvemos amar de qualquer maneira, e o “mundo” acaba ensinando-nos maneiras erradas de amar. Mas Deus quer nos ensinar a amar. E esse amor que Ele nos aponta é um amor sem explicação. Amor que não tem um porquê. Amor que não se limita a uma qualidade ou a uma graça. Amor esse, que se alastra e continua a existir sem mesmo entender porquê. E amor que não se cansa, nem mesmo na maior dificuldade. Esse amor não acontece por causa de alguma coisa, nem some por causa de outra coisa. É um amor puro que não tem fim. Chega e vai de onde nem se sabe, numa imensidão que não se imagina e na eternidade da simplicidade.
O ser humano também tem sede de amar. E às vezes, até de amar sem ser amado, só pelo fato de amar, de fazer o bem. O coração do homem transborda de amor sem saber. É por causa da nossa imagem e semelhança com Deus. E mesmo que estejamos um pouco desfigurados hoje, temos a essência do Pai. Ele quem nos criou. O Divino pôs em nós gotinhas de seu âmago, traços concretos de nosso parentesco. Nos tornamos filhos de Deus pelo batismo, mas antes disso Deus já tinha nos selado com seus traços. Por isso não temos como fugir, só temos que amar. Amemo-nos uns aos outros, então! É isso que Deus quer. O coração d’Ele se alegra nesse nosso gesto. Deixemo-nos amar, para que a força desse amor nos fortaleça e transforme tudo aquilo que ainda não parece traço de Deus.



Milene Guimarães

2 comentários:

  1. Querida Milene. Pelo seu depoimento a gente percebe q se trata de um ser, senão iluminado, mas no caminho da Luz.
    Fico feliz em saber q existem pessoas q ignoram as trevas, enquanto tantas outras a ela se quedam. Seja feliz, e que te acompanhe sempre uma PAZ PROFUNDA.
    J. Carlos

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  2. Querida Milene. Pelo seu depoimento a gente percebe q se trata de um ser, senão iluminado, mas no caminho da Luz.
    Fico feliz em saber q existem pessoa q ignoram as trevas, enquanto tantas outras a ela se quedam. Seja feliz, e que te acompanhe sempre uma PAZ PROFUNDA.
    J. Carlos

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